quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Arcabouço: Semáforos ( Orquestras de Paz )

Arcabouço: Semáforos ( Orquestras de Paz ): " I Quis riscar o céu pintar os labirintos Explorar as casas e descer o mais alto Forte é a criança que acorrenta teus pé..."



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Arcabouço: Sete Chaves

Arcabouço: Sete Chaves: "Bastaria a mim o teu olhar deitado ao chão Um indício de verdade pura Queria ao menos esconder-me em tua sombra Fazer morada em teu diálogo..."

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Semáforos ( Orquestras de Paz )

  I
Quis riscar o céu pintar os labirintos
Explorar as casas e descer o  mais alto
Forte é a criança que acorrenta  teus pés
E floresce uma última canção
Quis rodear teus dias e lamentar as fases
Correr com a lua e fugir os semáforos
Dançar contra chuva na areia movediça
Dos teus olhos que já são vendavais
Quis adormecer no limite da hora
Acordar sem a prova e prover os sinais
Triste é estar numa espera sem hora
Na tormenta das provas,  nas torrentes da paz
Quis escutar o som do zunido e sentido oposto
Para estourar o fisgo e não-fisgo do bento e perdido
De tudo que é visto mesmo a contragosto...

                      II

Era eu quem pescava nos sinais
Com a cova já pronta ...
Peste sem direção confuso antemão para um coração
Que logo desmonta.
Quis a ladeira de bicicleta descida tão reta feituras banais
Missão incompleta metido a atleta ferida na testa e orquestras de paz.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Eternidade

Posso eu contar-te um mistério que vai em meu coração
E ainda assim me deixar secreto
Posso eu mostrar-me do avesso
E ainda assim permanecer oculto

Eu que com a tua candura me ponho em lençóis limpos
Eu que com a tua paisagem me fisgo em amores

Quero eu banhar-te em alegria e fazer-lhe um poema
Permitir que o sonho nos beije e nos enleve
Estou eu em termos sinceros a querer-lhe a alma e boca
O visto e o dado

Posso eu ouvir-te em pranto
Gasto eu a minha lapela contigo
Assim sentindo o leve acariciar de suas loiras madeixas
Tocando o espírito deste que te adora

Quero eu te abraçar em demasia
Perto de ti sou eu um enternecedor meio casto
Almofada de cetim e cheiro de espera
Pedra em tez nobre

Posso eu roubar-te a concórdia
E espirar o teu grito
Desmanchar tuas cerejas
E cortejar os teus mimos, abordar o teu instinto

Mas quererá o meu coração deixar-te em paz
Para que floresça a saudade
Ambientando o amor
Que carece da eternidade.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sete Chaves

Bastaria a mim o teu olhar deitado ao chão
Um indício de verdade pura
Queria ao menos esconder-me em tua sombra
Fazer morada em teu diálogo sereno

Deixar de ser invisível aos teus olhos
Morar em teus abraços de espera
Sentar em tua bronca
Recolher as tuas cascas

Queria eu velar-te dia e noite
Navegar em tua estima
Dividir contigo as estrelas
Espantar as horas mortas

Bastaria a mim o teu sorriso vendido
Um gesto quase dado
Um silêncio inibido
Ou um ar desnorteado

Vagaria melhor pelas ruas
Se comigo morasse o teu perfume
Escondido em meus poros
Em meu linho

Estaria mais forte agora
Se comigo inventasse
A facilidade do amor
Escondida a sete chaves.